quinta-feira, 14 de abril de 2011

tudo se vai...

Se não estou esquecida, alguma dia se lembraram de mim.
Tudo o que planei ou desejei está a morrer lentamente ou já se foi.
Ninguém é firme, ninguém se aguenta, ás vezes caí, e demora o seu tempo a se levantar.
Não preciso de ninguém por perto , não preciso de alguém a dizer para ter calma e para pensar melhor, porque só eu sei como me sinto, só eu sei o que estou a passar e mais ninguém percebe isso, sou reservada e aguento-me bem sozinha.
Toda a escuridão dentro de mim, vai acabar por morrer, tal como, as coisas que desejei.
Ás vezes lutamos tanto por coisas que não valem a pena e depois saímos cansados, mortos por dentro, tristes, fartos.
Tudo na vida tem o seu motivo de ser , talvez, o destino já esteja mesmo feito para ser assim.
A verdade, é que tenho muita pena de ter lutado tanto e agora esteja vendo tudo o que lutei e construí a ir-se lentamente de uma forma dolorosa de ser.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

sometimes.

Ás vezes sinto-me com vontade de fazer as maiores maluquices, de correr, gritar, ser arrogante, escrever sem parar, ouvir a musica bem alta, fugir, chorar, dançar, rir, comer, andar ...
Nesses dias apetece-me ser diferente, a verdade é que cada um tem o seu feitio, os seus dias bons e maus.
Hoje estou num dia menos bom, sinto-me com vontade de escrever tudo o que sinto, porque nunca me consegui exprimir tão bem, como me exprimo por palavras, são estas simples palavras que mostram os meus sentimentos, a minha disposição afectiva em relação as coisas que me acontecem.
Neste momento apetece-me desaparecer , ir para algum sitio bem longe, onde não me podem encontrar, onde me sinta bem, onde consiga arrancar a dor que tenho, para me poder sentir bem comigo própria .
Sei que nada do que penso fazer, vá mudar alguma coisa, porque não vai, sei que as coisas não são como nós queremos, têm de ser conquistadas até as termos.
Conquistei imensa coisa, e agora ir-me embora não será uma boa opção, não posso deixar tudo sem olhar para trás, mas ás vezes sentimos que o melhor é ir embora para bem longe até cicatrizar todas as marcas deixadas, todas as feridas feitas.
Na vida, há muitas fases, e temos de ultrapassa-las, independentemente, do que nos apetece fazer ou não, porque ás vezes temos de pensar nas consequencias e fazer o mais acertado.